Desenvolvimento do bebê durante a gestação normal


Da concepção até o nascimento muita coisa acontece...

Até 4 semanas
• Fecundação: penetração do espermatozóide no óvulo.
• Início da divisão celular.
• Chegada do ovo ao útero (7dias).
• Fixação do ovo na cavidade uterina (10 dias).
• Início da diferenciação celular para a formação do saco amniótico, saco vitelino, placenta e bebê.
• Comprimento aproximado de 2 milímetros.

De 4 a 8 semanas
• Desenvolvimento do embrião: formação do sistema nervoso central, coluna vertebral, pulmões, aparelho digestivo, fígado e rins, com separação das cavidades torácica e abdominal.
• Formação da cabeça, pescoço e membros, inclusive dedos das mãos e dos pés.
• Início da definição das narinas, lábios, língua e mandíbula.
• O coração começa os batimentos.
•Os olhos possuem retina e visão.
•Peso ao redor de 10 gramas e comprimento de 2,5 centímetros.

De 8 a 20 semanas
• Órgãos vitais formados e aparência humana definida: feições, nariz, ouvidos, genitais e dedos, inclusive impressões digitais.
• Todos os sistemas funcionando; nervos e músculos sincronizados.
• Bebê passa a ser conhecido como feto.
• Aparecimento do lanugo, cabelos, sobrancelhas, cílios e das unhas.
• Placenta e cordão umbilical em plena atividade de nutrição e excreção.
• Peso aproximado de 250 gramas e metade do comprimento ao nascer (ao redor de 25 centímetros).

De 20 a 32 semanas
• Diminui um pouco o ritmo de crescimento.
• Endurecimento do esqueleto.
• Início da formação de tecido adiposo sob uma pele recoberta por uma substância cremosa.
• Rosto inteiramente formado.
• Reação a ruídos externos.
• Cavidade uterina totalmente ocupada.
• Em caso de parto prematuro, ao final deste período, 70% de chance de sobrevivência, sob cuidados adequados.
• Peso próximo de 1.700 gramas (1,7 kg) e comprimento de 40 centímetros.

De 32 a 40 semanas
• Maturação final dos órgãos.
• Função pulmonar que possibilita respiração autônoma.
• Aumento do tecido adiposo e forma corporal definida.
• Queda da maior parte do lanugo.
• Peso cerca de 8 vezes maior do que ao redor do 3º mês.
• Movimentação mais espaçada e mais vigorosa.
• Crescimento aumentado das unhas.
• Peso em torno de 3 kg e comprimento de 50 centímetros.

Atividades sobre desenvolvimento fetal
  1. Quais são os nomes correspondentes a cada fase da divisão celular do ovo?
  2. Quanto tempo o ovo gasta para fixar no útero?
  3. Em quais semanas iniciam o processo de formação dos primeiros anexos embrionários?
  4. Quando o coração começa dar os primeiros batimentos?
  5. A partir de quando o embrião começa a enxergar? 
  6. Quando o embrião passa a ser reconhecido como feto?
  7. Quando o feto esta totalmente formado? Depois da formação porque o feto continua então na barriga da mulher?
  8. Quando se forma as impressões digitais?
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Bactéria causadora do acne: como combatê-la

O que é acne?


A acne é uma doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. Devido a isso, as lesões começam a surgir na puberdade, época em que estes hormônios (femininos - estrógenos e masculinos - andrógenos) começam a ser produzidos pelo organismo, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. A doença não atinge apenas adolescentes, podendo persistir na idade adulta e, até mesmo, surgir nesta fase, quadro mais frequente em mulheres.
As manifestações da doença (cravos e espinhas) ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.

A bactéria causadora do acne chama-se Propionibacterium acnes e como toda bactéria pertence ao Reino Monera. Para acabar com a proliferação desta bactéria recomenda-se:
  • Tratar a doença desde o início, para evitar as cicatrizes;
  • Algumas vezes é recomendado medicamentos de uso local que visam a desobstrução dos folículos e o controle da proliferação bacteriana;
  • Diminuir a oloeosidade da pele;
  • Algumas vezes é recomendado também medicamentos de uso oral, como antibiótico, pois, esses controlam a multiplicação da bactéria causadora;
  • Para pacientes femininos muitas vezes recomenda-se terapia hormonal com medicação anti-androgênicas.
  • A limpeza da pele é essencial para afastar a bactéria causadora.
O local de aparecimento da acne é a glândula sebácea, que produz a oleosidade da pele. Durante a infância esta glândula permanece inibida, pequena e não produz nenhum sebo, razão pela qual as crianças têm pele lisa, homogênea e sem oleosidade. A acne aparece na puberdade induzida pelo início da produção de hormônios femininos (estrógenos) e masculinos (andrógenos).
Nas moças, a acne é mais freqüente dos 14 aos 17 anos. Nos rapazes, pode chegar um pouco mais tarde, com maior freqüência entre os 16 e 19 anos. Outro consolo: a maioria dos casos de acne se resolve espontaneamente na segunda década da vida. Mas sempre há exceções: algumas pessoas continuam apresentando os sintomas durante a vida adulta, até cerca de 35 anos. Elas representam apenas 1% da população masculina e 5% da feminina.
A acne aparece com maior freqüência no rosto, peito e dorso, onde o número de glândulas sebáceas é maior. Se desenvolve em pessoas com tendência hereditária; isto significa que um jovem, cujo pai e cuja mãe tiverem acne, tem maior chance de apresentá-la.  No entanto, você pode ser o primeiro a ter espinhas em sua família, assim como todos os irmãos ou somente um deles pode apresentar pele acneica.

Durante a adolescência a acne pode apresentar graus variados com maior ou menor inflação. Ela sempre é mais grave quando apresenta cistos, caroços e muitas lesões nas costas.

Observe a figura abaixo que mostra a glândula sebácea humana, é nesta glândula que a bactéria Propionibacterium acnes se prolifera.
Aspecto sub-cutâneo de uma glândula sebácea com acne. Observe a elevação externa de uma "espinha".
Infected sebum = infecção sebácea
sebaceous gland = glândula sebácea
hair follicle = folículo capilar
É importante salientar que não se deve apertar os acnes da pele pois, ao fazermos isso estamos iniciando todo o processo de cicatrização da glândula sebácea. Quando o acne fica branca e cheio de secreção purulenta ela já está nas fases finais de cicatrização, ao apertar essa acne a glândula sebácea fica aberta e novas bactérias continuaram a proliferar nesse espaço. Portanto é necessário deixar o próprio organismo eliminar a acne.


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Processos fermentativos - Aulas em power point


A primeira mostra como ocorre os diversos processos fermentativos a partir de imagens e animações.


A segunda aula mostra o processo fermentativo de produção da cachaça, seus alunos vão adorar essa aula!


Os processos fermentativos

Os processos fermentativos ocorrem desde a antiguidade, porém naquela época não se tinha o conhecimento de como a uva se transformava em vinho, a cevada em cerveja e a farinha em pão. Bem mais tarde, estudiosos começaram a esclarecer o fenômeno que estava envolvido nestas transformações, a então denominada fermentação. Uma definição mais restrita, mas ainda muito utilizada é a de que a fermentação é o mecanismo anaeróbico (sem oxigênio) de produção de energia que não envolve a cadeia respiratória. Nos dias de hoje, esta definição tem sido mais ampliada pelo fato de alguns processos que são conduzidos utilizando-se o oxigênio e a cadeia respiratória, também serem classificados como processos fermentativos, citando como exemplo a produção de enzimas microbianas. Portanto, um novo conceito mais abrangente para fermentação consiste no processo que ocorre quando o microrganismo se reproduz, a partir de uma fonte apropriada de nutrientes, visando a obtenção de um bioproduto.
Os processos fermentativos têm uma grande importância em vários setores de interesse para a sociedade, seja na indústria química, farmacêutica e na agricultura, bem como na indústria de alimentos. Neste último setor, exemplos muito importantes são a produção de queijo, iogurte, manteiga, produtos de panificação, picles, carnes fermentadas, vinagres, enzimas, dentre outros. Um processo fermentativo geral pode ser resumido em quatro etapas cruciais, a saber:
1) o preparo do meio de fermentação cuja composição depende do produto que se deseja obter;
2) a fermentação que é a etapa na qual microrganismos como bactérias, leveduras e fungos filamentosos transformam a matéria-prima em produto;
3) tratamentos finais, que são os processos necessários para se obter o produto com a qualidade e a pureza necessárias para sua aplicação, e
4) tratamento dos resíduos gerados. O meio de fermentação precisa conter uma fonte de carbono, que pode ser um carboidrato, como cana-de-açúcar, frutas, leite, malte, melaço e lignocelulósicos, bem como óleos vegetais e álcoois. Dependendo do processo, o meio pode corresponder a até 70% do custo do produto final, portanto, quanto mais barato o meio, menor o custo do produto.
O processo de fermentação pode ser de dois tipos: a fermentação submersa (FS) e a fermentação em meio semissólido ou estado sólido (FMSS ou FES). A fermentação submersa ocorre em meio com presença de água livre e normalmente com substratos solúveis. Um exemplo clássico de meio para fermentação submersa é o caldo de cana-de-açúcar usado para produção de etanol.
A FMSS é definida como um processo fermentativo que ocorre na ausência ou quase ausência de água livre, onde o crescimento microbiano e a formação de produtos ocorrem na superfície de substratos sólidos. Nestes casos, a matéria-prima funciona como um suporte do microrganismo, dos substratos, do produto e da água adicionada para umedecer o suporte.
O uso da técnica de FMSS oferece distintas vantagens sobre a FS, dentre as quais: a simplicidade do meio, principalmente para países com abundância de biomassa e de resíduos agroindustriais, e o uso de reatores menores, proporcionando economia de espaço. Destaca-se, ainda, a possibilidade dos rendimentos serem maiores que os obtidos em FS, além da ausência de formação de espuma, menor demanda de energia e, especialmente, a facilidade de controle de contaminação proporcionada pela pouca quantidade de água no sistema.
A utilização da fermentação em meio semi-sólido privilegia a sustentabilidade ambiental que vem sendo prioridade das políticas de pesquisa agropecuária em quase todo o mundo e se baseia na utilização racional dos recursos naturais e de resíduos agrícolas e industriais, viabilizando a obtenção de produtos com custo mais reduzido.
Uma outra classificação para os processos fermentativos se refere ao modo de operação. Neste quesito, os processos podem ser: 1) batelada, no qual em um determinado momento o processo é interrompido para retirada de todo o produto e seu término; 2) batelada alimentada, no qual uma corrente de alimentação é adicionada ao biorreator, sem que efluente e células sejam removidos do sistema. Em um determinado momento o processo é interrompido e todo produto recuperado. Esta operação é recomendada para contornar/minimizar/evitar os clássicos fenômenos de inibição por substrato ou produto; 3) contínuo, durante todo o tempo deste modo de operação ocorre entrada de uma corrente de alimentação e saída de produto. A inexistência de tempos improdutivos leva o processo a permanecer muito mais tempo em atividade e, sendo maior também o volume total processado em um longo período de tempo, aumentando-se a produtividade do processo. O processo fermentativo pode ser realizado em diferentes escalas de produção, desde a bancada, passando por piloto até chegar na escala industrial, com volumes de trabalho que variam muito entre uma e outra escala. Os equipamentos utilizados para o processo, podem ser desde pequenos frascos cônicos com poucos mililitros de capacidade até biorreatores de hectolitros. Os biorreatores são equipamentos nos quais os processos ocorrem e que podem ser construídos com diferentes materiais dependendo do processo no qual ele será utilizado. Durante o processo fermentativo, vários fatores precisam ser monitorados e/ou controlados, a saber: físico (tempo, temperatura, atividade de água, pressão, velocidade de agitação e vazão de gases e líquidos), químicos (pH, acidez, sólidos solúveis e oxigênio dissolvido) e biológicos (medida de crescimento microbiano e medida de contaminação). Dependendo do processo, o produto pode ser encontrado dentro da célula (intracelular) ou fora dela (extracelular). Esta diferença modifica totalmente os tratamentos finais do produto, que visam sua recuperação. Para os intracelulares, há necessidade de rompimento da célula o que dificulta e onera o processo de recuperação/separação do produto.
 As operações envolvidas nos processos de recuperação do produto são: diferentes tipos de filtração, centrifugação, extração, destilação, cristalização, desidratação e até purificação por técnicas cromatográficas, dependendo da pureza requerida.
Apesar de se ter uma variedade enorme de produtos obtidos via processos fermentativos, os principais processos são: a obtenção de bebidas alcoólicas e etanol carburante obtidos via fermentação alcoólica, a obtenção de leites fermentados, queijos, picles, chucrute via fermentação láctica e vinagre e ácido acético via fermentação acética.

http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/tecnologia_de_alimentos/arvore/CONT000fid5sgif02wyiv80z4s4737dnfr3b.html Acessado em 19 abril de 2014.
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Zoonoses - Aula em power point

ZOONOSES

Para ver a aula em power point: clique aqui ( feita por Dr. Olber Moreira de Faria)


Conceito de Zoonoses:

  • Rudolf Wirchow (médico alemão do século XIX) utilizou zoonose para caracterizar as doenças animais que podiam ser transmitidas ao homem.

  • OMS definiu em 1966 zoonose como “doença naturalmente transmissível entre hospedeiros vertebrados e o homem”

  • Atualmente, as zoonoses são classificadas sistematicamente de acordo com seus padrões fisiopatológicos
Classificação:
1) Zoonoses diretas
- Transmissão: hospedeiro vertebrado infectado a vertebrado susceptível, por contato, veiculação ou vetor mecânico
- Exemplo: brucelose

2) Metazoonozes
- Transmissão biológica por vetores invertebrados
- Exemplo: malária

3) Saprozoonoses
- Participação de um hospedeiro vertebrado e de um elemento não pertencente ao reino animal, como matéria orgânica, plantas e solo.
- Exemplo: ancilostomíase (solo)

Aspectos Epidemiológicos
Brasil: dificuldade na obtenção de dados estatísticos fidedignos acerca da incidência e prevalência das diferentes zoonoses que afetam a população

Fatores responsáveis:
- Precariedade dos serviços de saúde e de recursos médico-sanitários em muitas regiões
- Deficiente educação sanitária de boa parcela da população
- Diversos problemas político-administrativos inerentes a várias localidades
- Grande extensão territorial do país

Zoonoses:
Na prática clínica diária, algumas zoonoses merecem destaque, seja pela alta prevalência ou pela gravidade da infecção adquirida.
Nesse contexto, algumas doenças devem sempre ser investigadas pelo médico e pelos demais profissionais de saúde.

São elas:
- Calazar (Leishmaniose visceral)
- Doença de Chagas
- Esquistossomose
- Leishmaniose cutânea
- Malária
( para saber mais a respeito de cada doença zoonótica baixe o arquivo completo em power point. Zoonoses.ppt
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Atividade de Biologia sobre Os cinco Reinos de divisão dos Seres Vivos


Em quantos reinos se distribuem os seres vivos?



Considerando todos os seres vivos, estão descritos e catalogados quase dois milhões de espécies. Mas esse número está longe do total real: segundo algumas estimativas, pelo menos 50 milhões de espécies ainda não teriam sido descritas. O sistema de classificação usado hoje distribui os seres vivos em cinco grandes reinos: Monera, Protista, Fungi, Animalia (ou Metazoa) e Plantae (ou Metaphyta). A distribuição das espécies entre os reinos segue critérios específicos, como o tipo de organização celular, o número de células e a forma de obtenção de alimento.

O reino Monera inclui seres unicelulares (com só uma célula) e procariontes (sem membrana nuclear, ou seja, sem núcleo definido), como as bactérias e as algas azuis. No reino Protista estão organismos unicelulares e eucariontes (com membrana nuclear), como protozoários e outros tipos de algas unicelulares. Já o reino Fungi abrange organismos uni ou pluricelulares (com mais de uma célula) e eucariontes que obtêm seu alimento por absorção, como os fungos (mofos, leveduras e cogumelos). O reino dos animais (Animalia) inclui organismos pluricelulares e eucariontes que se alimentam por ingestão. Finalmente, o reino vegetal (Plantae) reúne os organismos pluricelulares e eucariontes que sintetizam seu alimento.

Nem sempre se utilizou o sistema de cinco reinos. Na antiga classificação, os seres vivos eram divididos em dois grandes reinos: animal (protozoários e animais) e vegetal (vegetais, fungos, bactérias e algas). O sistema atual foi proposto em 1969 por R. H. Whittaker e é bastante aceito. Novas propostas têm sido feitas por cientistas, incluindo três, quatro e até mais de cinco reinos, mas com Os demais grupos de algas, incluindo as pardas e as vermelhas, fazem parte do reino Protista. O reino Plantae é monofilético (ou seja, todos os integrantes têm um ancestral comum), enquanto o reino Protista é polifilético (os grupos que o compõem têm ancestrais diferentes). Estão incluídos entre os protistas os eucariontes – flagelados, amebas, algas (exceto as verdes) e vários parasitos – que não pertencem aos reinos dos animais, dos fungos verdadeiros ou das plantas.

Elidiomar Ribeiro da Silva (UNI-RIO)


Atividade de Biologia

01- Quantas espécies de seres vivos já foram descritas? Quantas espécies ainda não foram descritas?

02 - Em quantos reinos se distribuem os seres vivos? Cite-os.

03 - Quais são os critérios específicos usados para distribuição dos seres vivos?

04 - Diferencie:

a) unicelular de pluricelular
b) procarionte de eucarionte

05 - Classifique cada um dos reinos de seres vivos de acordo com seu número de células e membrana nuclear. Dê dois exemplos em cada reino.

06 Como era dividido antigamente os seres vivos? Quem mudou a classificação?

07 - Por que o vírus não é classificado em reinos?
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Tire suas dúvidas sobre gravidez gemelar

Todos temos curiosidades em saber sobre as diferenças entre as gravidezes de gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos e por aí vai... Afinal são muitas as dúvidas.
Abaixo deixo um artigo científico tirado da coleção Explorando o Ensino da Biologia, capítulo 6. Logo após esse artigo esclareço mais popularmente sobre a formação de gêmeos.

Por que o óvulo se divide gerando gêmeos univitelinos?
O que provoca essa divisão e como ela ocorre?

Na verdade, quem se divide é o embrião, não o óvulo. A formação de gêmeos univitelinos ou idênticos ou monozigóticos corresponde a um terço dos casos. Esse fenômeno acontece durante o desenvolvimento do embrião (multiplicação celular) quando, após a fertilização de um óvulo por um espermatozóide, o embrião divide-se dando origem a dois ou mais novos embriões com idêntico material genético. Essa forma de gemelaridade pode ser encarada em algumas espécies como um caminho de adaptação para a sobrevivência. Esse princípio parece não se aplicar ao ser humano, onde a ocorrência de gêmeos monozigóticos é aparentemente um fenômeno casual e fracamente hereditário. Contudo, observa-se que um número um pouco maior de gêmeos monozigóticos tem nascido após o uso de medicações para indução da ovulação.

Existem várias formas possíveis de gêmeos monozigóticos. Quando o embrião se divide pouco tempo após a fertilização, os gêmeos monozigóticos serão diamnióticodicoriônico, ou seja, cada um tem seu próprio âmnio (bolsa) e córion (placenta) – o fenômeno ocorre em torno de 8% das gestações gemelares. O tipo mais comum de gêmeos monozigóticos é o diamniótico-monocoriônico (cerca de 75% dos casos), em que a divisão embrionária ocorre entre o 4º e 8º dia após a fertilização. Nesse caso,os embriões têm a sua própria bolsa, mas dividem a mesma área placentária. Se o embrião se divide após o 8º dia de sua fertilização, é chamado de monocoriônico-monoamniótico, isto é, os gêmeos têm a mesma bolsa e a mesma placenta. Esse tipo corresponde a menos de 1% dos casos e normalmente é o que apresenta mais complicações durante a gestação. Por fim, se a divisão embrionária ocorre após o 12º dia, poderá ser imperfeita, levando a malformações estruturais (xifópagos).

João Batista Alcântara Oliveira (RIBEIRÃO PRETO/SP)

Complementando....

Existe dois tipos básicos de gestação gemelar: A primeira e menos comum é a gestação de gêmeos indênticos ou também chamados univitelinos ou monozigóticos. Nesta gestação após o encontro do espermatozóide com o óvulo formando o embrião ocorre a divisão deste embrião em partes sendo que se esse se dividir em duas, três, quatro... cada parte dará origem a um novo indivíduo, sendo respectivamente gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos... por esta razão todos serão idênticos pois, todos são frutos do mesmo espermatozóide e do mesmo óvulo. Jamais também nascerá um casal pois, como é o espermatozóide que define o sexo do bebê e esse ao encontrar com o óvulo já foi determinado se menino ou menina não terá como ocorrer uma divisão desses formando dois sexos diferentes.

A segunda e mais comum é a gestação de gêmeos não-idênticos ou também denominados gêmeos fraternos. Nessa gestação a mulher é responsável direta pela formação dos gêmeos, pois é ela que tem a característica de estar ovulando nos dois ovários ao mesmo tempo. Em geral as mulheres ovulam um mês em um ovário e no outro mês no outro, porém algumas têm a capacidade de ovular no mesmo mês nos dois, sendo estas as mamães de gêmeos fraternos. Quando uma mulher está ovulando nos dois ovários e tem relação sexual, dois espermatozóide a fecundará (sendo um em cada óvulo) e dará origem a dois bebês diferentes. Os bebês serão diferentes porque se originaram cada um de um óvulo e de um espermatozóide, possuindo portanto genéticas diferentes (iguais em partes por serem irmãos) por isso poderá ocorrer de nascer tanto um casal ou dois do mesmo sexo, tudo vai depender de qual espermatozóide que atingirá o óvulo seja lá dois machos, duas fêmeas ou um macho e euma fêmea.



Curiosidades:
  • A única característica diferente entre gêmeos univitelinos é a impressão digital, isso porque a impressão digital é formada pelos movimentos do feto no líquido amniótico da placenta. Como cada um dos gêmeos terá seu próprio movimento dentro da barriga da mãe será formada também impressões digitais diferentes.
  • As características psicológicas dos indíviduos gêmeos serão também diferentes.
  • Já aconteceu de nascer gêmeos fraternos de pais diferentes isso porque a mulher manteve relação sexual com dois homens no seu dia fértil e cada um deles fecundou um dos óvulos de seus ovários férteis. Provavelmente esse fato ocorreu porque um dos óvulos ficou pronto algum tempo depois do outro ( tempo suficiente para a troca de parceiro), uma vez que se os dois óvulos estivessem prontos na primeira relação sexual os espermatozóides do primeiro homem somente que fecundaria os dois óvulos. Mas como os óvulos dessa mulher tiveram esse pequeno intervalo de formação, a segunda relação no mesmo dia fecundou o óvulo desenvolvido depois.

Atividades sobre Gravidez gemelar
Baixe o artigo científico e as atividades no formato Word: atividades sobre Gemêos
01 - Explique o que são gêmeos univitelinos?

02 - Pode acontecer de nascer um casal de gêmeos univitelinos?Explique.

03 - O autor disse no início do 1º parágrafo do artigo científico de João Batista Alcântara Oliveira que “a ocorrência de gêmeos vitelinos corresponde a um terço dos casos”.
a) O que ele quis dizer nessa afirmação?
b) Para cada gêmeos univitelinos que nascer quantos gêmeos não-idênticos nascem?

04 - Quais as outras duas denominações usadas para os gêmeos univitelinos?
05 - Complete:
a) Gêmeos formados na mesma bolsa e placenta são____________________________
b) Gêmeos onde cada um tem sua bolsa e sua placenta são: _______________________
c) Gêmeos com a mesma placenta mais cada um tem sua bolsa:______________________

06 - Responda as perguntas do título do artigo científico de João Batista Alcântara Oliveira.
07 - O que são gêmeos fraternos?
08 - Como os gêmeos fraternos são formados?
09 - Quem determina o sexo do bebê?
10 - Como pode-se distinguir um gêmeo univitelino do outro?

Leia também curiosidades sobre a formação da impressão digital e gêmeos siameses, postadas nesse blog.
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Apostila básica de Biologia para 1º período da EJA

Apostila de Biologia
1º período do Ensino Médio – EJA
Professora: Fernanda Aires Guedes Ferreira

Aluno (a): ______________________________________________ Turma: __________________

No link a seguir você baixa a apostila completa no formato Word: Apostila de Biologia 1º ano eja.doc
A natureza da Vida

A Terra é habitada por muitos milhões de seres: alguns desses seres são chamados de vivos, outros não. Todos os seres são formados por matéria. O que distingue um ser vivo de um ser bruto ou não-vivo, em primeiro lugar, é a composição química.
Na Antigüidade, os pensadores achavam que os seres vivos eram dotados de uma exclusiva e misteriosa força vital que lhes confiria vida. Hoje não se acredita mais nisso, pois sabe-se que a matéria que forma os organismos vivos, embora peculiar, é constituída por partículas semelhantes às que formam a matéria não viva e está sujeita às mesmas leis que regem o universo não-vivo.
Na matéria viva, porém, certos elementos químicos estão sempre presentes em grande proporção, como o carbono (C), o hidrogênio (H), o oxigênio (O) e o nitrogênio (N) que, junto com vários outros elementos, em menores quantidades, formam substâncias muito complexas (chamadas genericamente de substâncias orgânicas), que constituem os seres vivos. O ser humano é um ser vivo, assim como uma planta e uma bactéria. Já uma pedra não é viva, nem uma cadeira.
Os seres vivos não podem ser definidos por apenas uma característica sendo, portanto, necessário levarmos em conta um conjunto de aspectos que os diferenciam dos demais seres.

• Os seres vivos são formados por células
Uma das primeiras generalizações feitas no estudo dos seres vivos diz que: “todos os seres vivos são constituídos por células”. Este enunciado constitui a chamada Teoria Celular.
A célula é o elemento fundamental que forma o organismo dos seres vivos. Em geral a célula é tão pequena que só pode ser vista ao microscópio. Uma das exceções que se tem, em relação ao tamanho, é um ovo, sua gema constitui uma única célula macroscópica.
A maioria dos seres que conhecemos é formada por grande quantidade de células e, por isso, são chamados de seres pluricelulares. Entretanto, existem seres vivos formados apenas por uma célula: são os chamados unicelulares. As bactérias e os protozoários são unicelulares.

Apesar de ser uma estrutura muito pequena a célula é composta por várias partes:


Membrana plasmática: É uma película que envolve a célula. Além de protegê-la, essa película permite a troca de substâncias entre célula e o exterior. A membrana plasmática desempenha, assim, uma função importante na nutrição celular.
• Citoplasma: O citoplasma tem o aspecto gelatinoso e é nele que ficam estruturas (organelas) responsáveis por diversas funções vitais da célula.
• Núcleo : É um corpúsculo geralmente situado no centro da célula. Nele se localizam os cromossomos (material genético) responsáveis pela hereditariedade. Sua função é controlar a reprodução e as atividades da célula. Nos seres mais simples, o material genético está espalhado no citoplasma. Nesse caso dizemos que a célula é procarionte. As bactérias são organismos procariontes. Nos organismos mais complexos, o material genético está separado do citoplasma pela membrana nuclear (a carioteca), formando assim um núcleo verdadeiro. Esses organismos são chamados de eucariontes.

Dentre as organelas celulares mais importantes destacam-se:

Mitocôndrias: organela responsável pela geração de energia na célula;
Ribossomo: organela responsável pela produção das proteínas utilizadas pela célula, atuando sempre em grupo (polissomo);
Lisossomo: responsável pela digestão intracelular;
• Carioteca: membrana que cerca o núcleo contendo o material genético (DNA) em células eucariontes;

As células que constituem o organismo dos seres não são todas iguais. Raízes, folhas, ossos, pele, músculos etc. têm formas diferentes. Isso acontece porque as células que formam essas partes são diferentes. Um conjunto de células semelhantes que realiza determinada função recebe o nome de tecido.
Os organismos vivos são formados por diferentes tipos de tecidos, que formam a pele, a raiz, o caule, os músculos etc..
Apesar de todos os animais e vegetais serem formados por células existem diferenças entre a célula animal e a vegetal. Vejamos as principais:
                         Célula animal                                                          Célula Vegetal

• Na célula vegetal a membrana plasmática é envolvida por uma parede celular. Essa parede é rica em uma substância chamada celulose. Na célula animal não existe parede celular e, conseqüentemente, celulose.
• No interior da célula vegetal existe uma organela chamada vacúolo, que ocupa quase todo o interior da célula, e é preenchida por uma substância aquosa rica em materiais nutritivos. Nas células animais os vacúolos são extremamente pequenos.

No interior da célula vegetal encontram-se organelas denominadas cloroplastos, estruturas que abrigam no seu interior a clorofila, um pigmento que tem cor verde, característica dos vegetais. A clorofila permite que os vegetais façam a fotossíntese. Além da clorofila, a célula vegetal pode ter outros tipos de pigmentos de cores variadas. A célula animal não apresenta cloroplastos.

Parte 1 - Questões para auto-avaliação

1) Um inseto é um ser vivo e uma pedra não. Que características os diferenciam?
2) Um grão de areia levado pelo vento está em movimento. É característica dos seres vivos a capacidade de movimentação. Mas, embora um grão de areia possa se deslocar, ele não é um ser vivo. Por quê?
3) Por que o organismo necessita de alimento?
4) Os vegetais são seres vivos que produzem seu próprio alimento sem retirá-lo de outro ser vivo. Como eles fazem isso?
5) Quais as principais diferenças entre uma célula animal e uma vegetal?


Biogênese e Abiogênese e o surgimento da vida

Até os meados do século XIX acreditava-se que os seres vivos podiam surgir espontaneamente da matéria não-viva, crença que ficou conhecida como hipótese da geração espontânea ou abiogênese. Hoje sabe-se que um ser vivo surge somente através da reprodução (sexuada ou não).
A teoria da geração espontânea surgiu de um erro de interpretação de fatos que até hoje se observam. É um fato, por exemplo, que podem sair moscas da carne em decomposição. A interpretação precipitada levou os cientistas, de um passado não muito distante, a acreditar que a carne podre se transformava em moscas !
Diversos cientistas trabalharam no sentido de mostrar que a hipótese da geração espontânea era falsa. Dentre eles destacaram-se Redi, Spallanzani e Pasteur. E mostraram que a biogênese é a teoria mais coerente onde um ser vivo só parte de outro ser vivo.

O surgimento da vida
A teoria mais aceita para formação do universo é o Big-Bang que significa grande explosão. Provavelmente, há cerca de 4,5 bilhões de anos surgiu a Terra. Inicialmente era um imenso globo pastoso que, juntamente com outros milhões de corpos celestes, vagava pelo espaço do infinito Universo. Com o resfriamento da sua superfície, surgiu a primeira camada da crosta terrestre. Depois, pelas rachaduras dessa crosta, começaram a aparecer incontáveis vulcões. A lava desses vulcões recobria a crosta que ia se tornando cada vez mais grossa. O vapor de água eliminado durante as erupções vulcânicas foi se acumulando na atmosfera primitiva durante milhões de anos. Por fim, a atmosfera ficou saturada de vapor d’água e começou a chover. A persistência das chuvas em terríveis temporais acabou esfriando a crosta terrestre e levando ao aparecimento dos rios e mares.
Enquanto isso, os gases que compunham a atmosfera combinaram tanto que acabaram-se por originar substâncias orgânicas (substâncias que, hoje, compõem os seres vivos). Depois, essas substâncias foram levadas pelas águas das chuvas para o solo quente e arrastadas para os mares. Nas águas mornas daqueles primeiros oceanos, as moléculas de substâncias orgânicas combinaram-se entre si e deram origem a outras substâncias chamadas proteínas. Muitas proteínas foram se juntando e se transformando, dando origem aos coacervados.
Os coacervados não eram seres vivos, mas sim uma primitiva organização das substâncias orgânicas. Os coacervados, depois de muitas transformações, adquiriram a capacidade de duplicação. Foi neste momento que surgiu o primeiro ser vivo, que apesar de muito simples era capaz de se reproduzir dando origem a outros seres vivos. Eram seres muito simples, formados por apenas uma célula. Esses seres eram heterotróficos, isto é, se alimentavam de substâncias existentes nos oceanos onde se multiplicavam. Com o passar do tempo o número desses seres aumentou muito. Conseqüentemente o alimento tornou-se escasso. Então, alguns desses seres sofreram modificações de deram origem a seres unicelulares que podiam sintetizar seu próprio alimento (os autótrofos).
Foi a partir desses dois tipos de seres primitivos que toda a vida se desenvolveu na Terra. Eles foram se diferenciando cada vez mais, e cada um passou a depender do outro para sobreviver. Assim foram se originando todos os seres vivos que hoje conhecemos.

Obs .: Naturalmente, os fatos não ocorreram com a simplicidade descrita, mas na descrição foram consideradas as fases mais importantes até a formação de um esboço da vida.

Parte 2 - Questões para auto-avaliação

01) O que foi a teoria da abiogênese?
02) O que é a Teoria da Biogênese?
03) Provavelmente quando surgiu a vida na Terra?
04) O que foram os coacervados?
05) o que foi o Big-Bang?

Características dos seres vivos

Material Genético: Pode-se dizer que ser vivo é aquele que possui ácido nucléico (DNA ou RNA), de fato essa é uma das características encontradas em todos os seres vivos e exclusivamente neles.
Os vírus apresentam DNA ou RNA, os outros seres vivos apresentam os dois. Os vírus não são considerados seres vivos, pois não são formados por células e somente se multiplicam dentro de uma célula parasita.

Composição Química Complexa: Os seres vivos são formados por compostos orgânicos e inorgânicos.

• Os compostos orgânicos: apresentam sempre o elemento químico carbono e são as proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e ácidos nucléicos.
• Os compostos inorgânicos são a água e os sais minerais.

Organização Celular
Todos os seres vivos, com exceção dos vírus, são constituídos por unidades conhecidas como células.
• Unicelulares: Alguns seres são formados por uma única célula, são os Moneras (bactérias e cianobactérias), Protistas (protozoários e algas) e alguns fungos.
Pluricelulares: Os animais, as plantas e os fungos em geral são formados por muitas células, sendo chamados de pluricelulares ou multicelulares.

Bactéria da tuberculose: ser unicelular

Tecido do tricoma epitelial: multicelular

As células podem ser:

Procariota: Quando a célula não apresenta uma membrana separando o material nuclear do citoplasma.
Eucariota: Quando a célula apresenta uma membrana nuclear ou carioteca.


No núcleo celular ficam os cromossomos onde está o DNA com os genes responsáveis pela transmissão das características hereditárias.

Ciclo Vital: é o processo pelo qual todo ser vivo, em geral, passa sendo: nascer, crescer, reproduzir-se e morrer. Embora alguns organismos individuais não completem todo o ciclo, ele acontece na espécie em geral.

Reprodução: Através da reprodução, os seres vivos são capazes de produzir outros seres vivos semelhantes a si mesmos, dessa forma as espécies se mantêm através dos tempos. Há dois tipos fundamentais de reprodução: assexuada e sexuada.
Na reprodução assexuada ou agâmica, um organismo se divide em duas ou mais partes que formarão novos organismos. É comum nos seres unicelulares.
Na reprodução sexuada ou gâmica acontece a formação de células especiais denominadas gametas. É necessário que o gameta masculino se uma ao gameta feminino para acontecer a formação de um novo organismo. É comum nos seres pluricelulares.

Mutação: Consiste na alteração de uma ou mais características dos seres vivos, ocasionada por alterações em um ou mais genes, ou por alterações nos cromossomos. Se essa alteração ocorrer nas células que vão formar os gametas, ela será transmitida aos descendentes. As mutações explicam, em parte, o aparecimento, ao longo do tempo, de muitas espécies novas a partir de outras já existentes; no processo conhecido como evolução das espécies.

Metabolismo: Nos seres vivos ocorrem, a todo instante, reações químicas onde moléculas simples se transformam em moléculas complexas. É o processo chamado de anabolismo. Por outro lado, moléculas complexas podem ser rompidas, formando moléculas mais simples. É o que se denomina catabolismo. A esse conjunto de reações químicas, nas quais algumas moléculas complexas são formadas e outras são rompidas, originando moléculas simples, denomina-se metabolismo.
Os seres vivos estão em constante atividade e isso os obriga a um consumo permanente de energia. Para que isso aconteça, os seres vivos realizam a nutrição e a respiração.

Quanto à forma de nutrição os organismos podem ser:

Os autótrofos utilizam a matéria inorgânica para sintetizar matéria orgânica, como os vegetais.

Os heterótrofos capturam a matéria orgânica existente no ambiente, como os animais.

Quanto à forma de respiração podem ser:

• Os anaeróbios produzem energia na ausência de oxigênio molecular (O2).
• Os aeróbios utilizam o oxigênio molecular para obter energia.

Crescimento: Os organismos vivos retiram do ambiente os nutrientes necessários à sua sobrevivência. Dessa maneira, suas células aumentam de volume, se multiplicam e o tamanho do organismo aumenta. Esse crescimento, porém, é limitado; e acontece por acúmulo de matéria assimilada.

Adaptação: A Terra apresenta ambientes com condições diferentes e muitas vezes inadequadas à vida, como os desertos e montanhas muito altas. Cada região do planeta apresenta seres vivos diferentes, adaptados às condições ambientais, como o urso polar e o norte americano; as florestas de pinheiros e os manguezais. O rato canguru é um pequeno mamífero, comum no deserto americano, que consegue sobreviver nessa região hostil graças às várias adaptações que possui: ele se alimenta à base de sementes com elevado conteúdo de gordura, não possui glândulas sudoríparas, tem hábitos noturnos e um focinho afilado e comprido. Essas características representam adaptações do animal a um aspecto marcante de seu habitat: a escassez de água. As sementes fornecem gordura que pode ser oxidada para repor a água perdida. Ausência de glândulas sudoríparas impede a perda de água pela sudorese no calor do deserto. A noite a temperatura do deserto cai evitando o calor diurno e conseqüente desidratação. O focinho afilado e comprido também evita a perda de água.

Parte 3 - Questões para auto-avaliação

01) Diferencie:
a) material orgânico de inorgânico
b) autótrofo de heterótrofo
c) procarionte de eucarionte
d) assexuado de sexuado
e) anaeróbio de aeróbio
f) unicelular de pluricelular

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Atividade de Biologia sobre Classificação dos seres vivos e Vírus

Atividade de Biologia sobre  
Classificação dos seres vivos e Vírus

1. Escreva em ordem decrescente as categorias taxonômicas proposta por Lineu.
REINO - FILO - CLASSE - ORDEM - FAMÍLIA - GÊNERO - ESPÉCIE 
( Lembrem-se do REFICOFAGE)



2. Como deve ser escrito um nome científico? Dê exemplos.
O sistema atual de nomenclatura segue proposta de Lineu:
• é binomial, isto é, composto por dois nomes escritos em latim, ou latinizados;
• o primeiro nome refere-se ao gênero e deve ter a inicial com letra maiúscula, ex.: Canis
• o segundo nome é o epíteto específico e deve ser escrito com inicial minúscula, ex.: familiaris
• Os dois juntos formam o nome da espécie, ex.: Canis familiaris, que é o cão doméstico.
• Os nomes científicos devem ter grafia diferenciada no texto. Se este for manuscrito, deve-se passar um único traço embaixo do nome. Se for impresso pode-se, por exemplo, deixar a letra em itálico.

Observe os exemplo abaixo:
3. De acordo com a nomenclatura binonomial, como se chama o primeiro e o segundo nome de um nome científico?
1º nome: chama-se Genérico e o 2º nome chama-se: específico.
Panthera leo

4. Conceitue espécie.
É um grupo de populações cujos indivíduos são capazes de se cruzar e produzir descendentes fertéis, em condições naturais, estando reprodutivamente isolados, de indivíduos de outras espécies.

5. Complete a tabela a seguir sobre os critérios específicos de classificação dos seres vivos:
Monera: unicelular - procarionte - autotrófas e heterótrofa - Bactéria e alga azul
Protista: unicelular - eucarionte - heterótrofo - Protozoários e demais algas.
Fungi: unicelular e pluricelular - eucarionte - heterótrofo por absorção - cogumelo, leveduras, bolor e mofo.
Animalia: pluricelular - eucarionte - heterótrofo por ingestão - anta, ser humano, barata, lombriga, esponja.
Plantae: Pulricelular - eucarionte - autótrofa - musgo, samambaia, pinheiro, mangueira, alface, etc.

6. Por que os vírus não são incluídos em nenhum dos cinco reinos de seres vivos?
Porque são seres intermediários entre a matéria viva e bruta. Possuem características diferentes dos demais seres vivos agrupados em reinos como: são acelulares, parasitas intracelulares obrigatórios, possuem somente RNA como ácido nucléico, além de serem muito simples.



7. Quanto a doença viral AIDS responda:

a) Qual o nome do vírus causador?
O Vírus da Imunodeficiência Humana (AIDS), conhecido como HIV (sigla originada do inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus pertencente à classe dos retrovírus e causador da aids.
Portanto: AIDS é o nome da doença e HIV é o nome do vírus.

b) Como ela é transmitida?
O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno. Observe os exemplos a seguir:
Nas formas abaixo há transmissão:
sexo vaginal sem camisinha
sexo anal sem camisinha
sexo oral sem camisinha
uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa
transfusão de sangue contaminado
mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação
Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados

Nas formas abixo não há transmissão:
sexo, desde que se use corretamente a camisinha
masturbação a dois
beijo no rosto ou na boca
suor e lágrima
picada de inseto
aperto de mão ou abraço
talheres / copos
assento de ônibus
piscina, banheiros, pelo ar
doação de sangue
sabonete / toalha / lençóis

c) Quais são as formas de prevenção?
  • usar camisinha sempre;
  • usar seringas descartáveis;
  • fazer pré-natal;
  • vigilância sanitária em transfusões sanguineas 
8. O que são viróides?
São minúsculos segmentos de RNA de cadeia simples e estremidades unjdas, que sealojam no núcleo das céluals infectadas. São diferentes dos vírus pelo fato de não formarem envoltórios protéicos e não codificarem proteínas. É semelhante ao vírus pelo fato de seu RNA ser capaz de se multiplicar na célula hospedeira.


9. O que são Príons?
São proteínas que causam doenças no homem e em outro animais como por exemplo a vaca louca. Está no cromossomo 21 humano e faz parte do equilíbrio celular neuronal referente à velhice. Só ataca o sistema nervoso. A proteína defeituosa dentro do neurônio mata-o e na necropsia encontraremos esponja no encéfalo, chamada de encefalopatia espongiforme.


10. Como é a estrutura do vírus da gripe?
Os vírus da gripe apresentam forma esférica e têm algumas características estruturais em comum. São constituídos por uma camada exterior ou invólucro e por um núcleo interno.
O invólucro (também designado cápside) é composto por uma camada de lípidos e glicoproteínas (complexos proteínas-hidratos de carbono). A característica mais marcante do vírus da gripe é o facto de o invólucro possuir cerca de 750 projecções de superfície, correspondentes às glicoproteínas hemaglutinina e neuraminidase. Estas moléculas são altamente imunogénicas, ou seja, têm grande capacidade estimuladora do sistema imunológico. Contribuem também para a virulência dos vírus da gripe.
O núcleo dos vírus da gripe é constituído por segmentos de ARN (ácido ribonucleico) associados a proteínas, conjunto denominado complexo ribonucleoproteico (RNP).



Desenho esquemático do vírus da gripe: H = hemagltinina e N = Neuraminidase
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Revisão de Biologia 1º ano do Ensino Médio

Revisão de Biologia 1º ano do Ensino Médio


Figura de uma célula Procarionte:

Figura de uma célula Eucarionte Animal:

Figura de uma célula eucarionte vegetal:


1. Em que se diferenciam as células procarióticas das eucarióticas?
As células procariontes não possuem carioteca, membrana que envolve o núcleo, já as células eucariontes possuem carioteca. Somente o Reino Monera, que tem como representantes as bactérias e algas azuis, possuem células procariontes os demais seres vivos são eucariontes.

2. Por que os vírus são chamados de parasita intracelular obrigatório?
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios pelo fato de não conseguirem se multiplicar fora de uma célula. Portanto eles necessitam sempre da presença de um ser vivo para sobreviverem. Além disso são seres acelulares ( não são formados de células).

3. Diferencie reprodução sexuada de assexuada.
Na reprodução assexuada ou agâmica, um organismo se divide em duas ou mais partes que formarão novos organismos. É comum nos seres unicelulares. Na reprodução sexuada ou gâmica acontece a formação de células especiais denominadas gametas. É necessário que o gameta masculino se uma ao gameta feminino para acontecer a formação de um novo organismo. É comum nos seres pluricelulares.

4. Comente sobre a teoria mais aceita atualmente sobre a formação do universo.
Uma das teorias científicas mais aceita para explicar a origem do universo é a teoria do Big-Bang ou da Grande Explosão. Em 1916 Albert Einstein publicou a teoria da relatividade, onde dizia que o universo estaria se expandindo ou então se contraindo, contrariando a idéia de que o universo seria estático ou inerte, aceito até então.
A partir daí, diversas pesquisas foram feitas com a ajuda de telescópios, e os cientistas puderam deduzir que o universo realmente se expandia, porém de modo ordeiro. Para entendermos a idéia do Big-Bang devemos fazer o caminho contrário. Ou seja, se ao invés de o universo se expandir a todo momento, ele fosse contraído. Todo o universo convergiria, até voltarmos a um único ponto de origem, o ponto inicial de matéria.
Há uns 15 a 20 bilhões de anos atrás o universo não existia, nem o espaço vazio, nem mesmo o tempo. Tudo o que havia era uma esfera extremamente pequena, do tamanho da ponta de uma agulha. E esse pontinho há cerca de 18 bilhões de anos teria se explodido formando o universo atual.
Essa explosão aconteceu numa fração de segundos, inflando o universo numa velocidade muito superior à da luz. Essa explosão causou a expansão do universo, a qual é observada até os dias atuais, o que traz grandes reforços a teoria do Big-Bang. Após o Big-Bang e a partir da matéria proveniente dele, foram se formando as constelações. Os planetas teriam se formado a partir de restos de nuvem cósmica que surgiram após a grande explosão.
Mas, apesar de ser uma tendência investir na teoria do Big-Bang, temos de considerar que o argumento que o endossa possa ser um fenômeno regional. Ou seja, essa expansão esteja acontecendo apenas nos limites observáveis do universo, até o alcance do mais potente telescópio, o Hubble. Diante disso existe a possibilidade desse fenômeno não atender todo o universo. Nesse caso, o que até hoje foi observado seria somente um processo de dilatação regional de causa ainda desconhecida.


5. Diferencie a teoria da Abiogênese da Teoria da biogênese. Qual das duas é aceita atualmente?
Durante a história da evolução das espécies, diversos estudos e compreensões surgiram a respeito da origem e propagação da vida na Terra. Surgiu-se então, duas linhas bem divergentes de estudo: Biogênese e a Abiogênese, os cientistas adeptos concordavam e discordavam de um ponto de partida crucial: Poderia a vida surgir da não vida!  Há quem defendia a teoria da geração espontânea (os abiogenistas), explicando a origem da vida a partir da matéria não viva, por exemplo, a procedência de anfíbios e répteis nascidos espontaneamente da matéria orgânica (lodo) no substrato dos lagos, ou mesmo o surgimento de ratos (na realidade atraídos) a partir de receitas cujos ingredientes envolviam roupas sujas suadas e grãos de cereais depositados em ambiente escuro, ou seja, umidade, temperatura, alimento e meio reprodutivo para esses roedores.  Contudo, diante o contra-senso (absurdo) proposto por essa inconsistente tendência, opunha-se os adeptos biogenistas, afirmando que a vida somente pode surgir de outro ser vivo preexistente.
Entre os experimentos que contestavam e definitivamente colaboraram com o fim da teoria da geração espontânea, destacam-se os procedimentos realizados por Francesco Redi e Louis Pasteur. Cada qual reconhecido respectivamente pelo método experimental, impedindo a contaminação de suas amostras orgânicas por vermes (larvas de moscas) e germes (microorganismos suspensos no ar), utilizando respectivamente frascos vedados com gaze e balões de vidro com gargalo modificado (esticado e curvado / pescoço de cisne).

Resumindo: Biogênese é a teria mais aceita e plausível pois, afirma que a vida somente pode surgir de outro ser vivo preexistente e a Abiogênese que atualmente não tem mais nenhum crédito afirma que os seres vivos podém originar da matéria não-viva.

6. Em meados do século XVII houve muita polêmica sobre a origem dos micróbios. Sobre essa polêmica responda:

a) Quem foi o cientista a observar pela primeira vez o microorganismos?
Pelo holandês Antonie van Leeuwenhoek ( 1632-1723)

b) Com qual instrumento o primeiro cientista visualizou os microorganismos? Quem fabricou tal instrumento?
Descobriu os micróbios usando um microscópio simples que ele mesmo fabricou.

7. Explique resumidamente sobre:

a) Força vital: Teoria da força vital foi uma antiga teoria em que se acreditava que apenas seres vivos pudessem produzir matéria orgânica. Sendo a força vital o poder de possuir vida.

b) Reprodução: Nome que se dá ao processo onde os seres vivos são capazes de produzir outros seres vivos semelhantes a si mesmos, dessa forma as espécies se mantêm através dos tempos. Há dois tipos fundamentais de reprodução: assexuada e sexuada.

c) Pasteurização:  é o processo usado em alimentos para destruir microrganismos patogênicos ali existentes. Foi criado em 1864, levando o nome do químico francês que o criou: Louis Pasteur. A pasteurização reside basicamente no fato de se aquecer o alimento a determinada temperatura, e por determinado tempo, de forma a eliminar os microrganismos presentes no alimento. Posteriormente estes produtos são selados hermeticamente por questões de segurança, evitando assim uma nova contaminação. O avanço científico de Pasteur melhorou a qualidade de vida dos humanos permitindo que produtos como o leite pudessem ser transportados sem sofrerem decomposição.

d) Heterótrofo: são seres vivos que capturam a matéria orgânica existente no ambiente, como exemplos os animais.

e) Autótrofo: são seres vivos que utilizam a matéria inorgânica para sintetizar matéria orgânica, como exemplo, os vegetais.

f) Geração espontânea: outra denominação usada para teoria da abiogênese.

g) panspermia: A panspermia, proposta no fim do século XIX, é uma teoria que busca explicar a origem da vida. Segundo ela, nosso planeta foi povoado por seres vivos ou elementos precursores da vida oriundos de outros planetas; que se propagaram por meteoritos e poeira cósmica até a Terra.  Essa teoria ganhou mais força com a descoberta da presença de substâncias orgânicas oriundas de outros locais do espaço, como o formaldeído, álcool etílico e alguns aminoácidos. A descoberta de um meteorito na Antártica, na década de 80, contendo um possível fóssil de bactéria também reforça a panspermia. Para muitos, aceitá-la apenas responderia sobre o surgimento da vida na Terra tornando, ainda, obscura a resposta acerca de como ela se formou, realmente. Além disso, muitos cientistas argumentam sobre a possibilidade quase negativa de seres extraterrestres atravessarem os raios cósmicos e ultravioletas sem serem lesados.

h) célula: Menor unidade morfológica dos seres vivos.

8. Explique como ocorre a formação de gêmeos idênticos e não-idênticos.

Observe o desenho:
Idênticos ou monozigoticos ou univitelinos: Ocorre através da divisão do embrião. Como o embrião que se divide é fruto do mesmo óvulo e do mesmo espermatozóide, cada parte da divisão do embrião dará origem a partes iguais, formando indivíduos com as mesmas caracteristicas físicas e genéticas. Portanto se é o mesmo embrião que se divide não tem como nunca nascer um casal de gemeos univitelinos.

Não-identicos ou fraternos: Ocorre quando uma mulher está no mesmo mês ovulando nos dois ovários ao mesmo tempo, nesse caso durante a relação sexual dois ovários poderão receber espermatozóide e formar um embrião. Como foi preciso de dois óvulos e dois espermatozóide cada embrião terá sua própria carga genética e os dois indíviduos serão diferentes. Por isso nesse caso pode acontecer de nascer um casal de gemêos ou gêmeos de sexos iguais.

9. Quando a vida na Terra surgiu, de acordo com os cientistas?
Há quatro e cinco bilhões de anos.

10. Explique o que é fermentação?
Fermentação é um processo utilizado pelas bactérias para obter energia, não utiliza oxigênio e decorre no citoplasma das células, sendo que cada etapa é catalisada com a ajuda de diferentes enzimas.

Algumas indústrias se utilizam desse processo na produção de alguns produtos, conhecidos de todos nós, como por exemplo:
  •  iogurte é produzido pela famosa fermentação lática, onde as bactérias, denominadas de lactobacilos, produzem ácido lático;
  • pão e cerveja são produzidos pela fermentação alcóolica, onde a fermentação é realizada por fungos (anaeróbicos facultativos), que produzem no final álcool;

  • vinagre à produzido pela fermentação acética, que consiste numa reação química, onde ocorre a oxidação parcial do álcool etílico, obtendo o ácido acético. As bactérias que realizam esse processo são as acetobactérias.
Beijinhos. Fernanda!
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Fernanda Aires Guedes Ferreira

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