História da Pirâmide Alimentar


Pirâmide Alimentar

Para facilitar divulgação e a compreensão por parte da população dos conceitos básicos de alimentação adequada e equilibrada, os nutricionistas desenvolveram uma forma gráfica de distribuição dos alimentos na dieta que pudesse servir como um Guia Alimentar na hora da escolha dos alimentos que vamos consumir.

Existem vários modelos de Guias Alimentares, alguns em forma de gráficos arredondados, como a Roda de Alimentos de Portugal ou o Guia Alimentar Canadense, mas a grande maioria é mesmo em forma de pirâmide, sendo os mais famosos a Pirâmide Norte-Americana, Mayo Clinic, Pirâmide Funcional, Dieta Mediterrânea, Pirâmide Vegetariana, Pirâmide Odontológica, e, mais recentemente, a Pirâmide de Harvard. Todos esses modelos são baseados nas Leis da Alimentação de Pedro Escudeiro e têm como objetivo reduzir o risco de doenças crônicas e da obesidade, demonstrando que a escolha dos alimentos deve obedecer a regras de VARIEDADE, MODERAÇÃO e PROPORCIONALIDADE.
Roda de Alimentos de Portugal Guia Alimentar Canadense Pirâmide Norte-Americana
Aqui no Brasil, num primeiro momento, foi utilizada a Pirâmide Alimentar proposta nos Estados Unidos. No entanto, havia muitas diferenças entre os dois países nos tipos de alimentos consumidos e também no modo preparação dos alimentos. Então, em 1999, a pesquisadora Sonia Tucunduva Philippi e sua equipe publicaram na Revista de Nutrição o artigo "Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos"(*), propondo um instrumento de orientação nutricional muito mais adequado aos hábitos alimentares do grupo populacional brasileiro do que a pirâmide norte-americana. Esta nova pirâmide foi dividida em 8 grupos alimentares apresentados em forma de quantidades mínimas e máximas de porções diárias a serem consumidas.

Pirâmide brasileira

Observando o desenho da Pirâmide Alimentar Adaptada, podemos perceber que ela foi concebida com 4 níveis:


- Na base da pirâmide está o grupo dos Cereais (pães, arroz, batata, mandioca, milho, etc.), alimentos fonte de energia e que devem ser consumidos em maior quantidade - 5 a 9 porções por dia.

- No 2º nível, estão os grupos das Hortaliças (4 a 5 porções por dia) e das Frutas (3 a 5 porções por dia), alimentos que existem em abundância no nosso país, ricos em vitaminas e minerais e que, junto com os cereais, devem compor cerca de 55% do valor calórico total da dieta.

- No 3º nível temos 3 grupos alimentares: grupo do Leite e Produtos Lácteos (3 porções por dia), grupo das Carnes e Ovos (1 a 2 porções por dia), e o grupo das Leguminosas, onde enquadra-se o feijão (1 porção por dia). Os alimentos de origem animal como os derivados do leite e as carnes são ricos em proteínas, mas também contêm grande quantidade de gordura e devem ser consumidos com mais moderação, cobrindo de 10 a 15% do valor calórico total da dieta. O grupo das leguminosas foi criado especialmente para a Pirâmide Alimentar Adaptada, já que faz parte do hábito alimentar do povo brasileiro a ingestão diária de feijão acompanhado de arroz, uma mistura nutricionalmente positiva e que contribui com uma parte importante para o consumo de proteínas.

- No topo da pirâmide estão os grupos dos Óleos e Gorduras e Açúcares e Doces. Por serem considerados alimentos de alta densidade energética, ou simplesmente muito calóricos, o consumo destes dois grupos alimentares deve ser evitado; ainda lembramos que durante a preparação dos alimentos, produtos como o óleo de soja e o açúcar são acrescentados, fazendo que a ingestão de 1 a 2 porções por dia (recomendado para cada um dos grupos) ocorra sem que percebamos.

Agora que você já conhece a Pirâmide Alimentar Adaptada ficará ainda mais fácil escolher o que você vai comer, não é mesmo? Os cereais, as frutas e hortaliças devem compor mais da metade do total da dieta; carnes, ovos e derivados do leite devem ser consumidos com moderação; óleos, gorduras, açúcares e doces devem ser evitados.

Mais algumas recomendações:

- Beba muita água - algo em torno de 2L (ou 10 copos pequenos) por dia ;

- Alimente-se de 3 em 3 horas e faça 6 refeições por dia - café-da-manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia;

- Tenha uma alimentação variada, consuma alimentos de todos os grupos alimentares diariamente;

- Prefira os pratos assados, cozidos a vapor, grelhados ou os alimentos in natura, muito mais saudáveis;

- Adquira o hábito de ler os rótulos dos produtos e evite aqueles com grande quantidade de gorduras, açúcares e sódio (sal) - alimentos industrializados;

- Evite o consumo de bebidas alcóolicas.

Fonte: Bem Nutrido
Leia Mais ››

Técnica de Contagem de MICROALGAS

Material Necessário:


Tubo de plático
Pipeta
Amostra de algas
Iodo
Câmara de Fuchs Rosenthal ou similar
Lâminula
Microscópio optico
Contador

Procedimento:

Retira-se com a pipeta cerca de 5 ml de amostra de água com cianobactéria e coloca no tubo de plástico, tudo autoclavado. Adiciona 2 gotas de Iodo na amostra para fixação através das paredes de amido, a cor da agua passará a ser conhaque. Deixar fixar por cerca de 15 minutos.

Com a pipeta colocar na câmara de Fuchs Rosenthal a amostra até completar a forma em H da câmara, colocar a lâminula deixar sedimentar por 10 minutos.

Observar a forma de H eo local onde pipeta-se a amostra
Caso haja formação de grumos (colônias de Células) colocar NaOH antes de colocar na câmara de Fuchs Rosenthal para aumentar o Ph.
Levar ao microscópio optico e observar os quadradinhos da câmara começar a contagem pelo primeiro quadradinho. Observando que:

  •  Se a presença de muitas cianobactérias basta contá-las em quadradinhos diagonais, contando até mais ou menos 400 algas. Considerando sempre em quantos quadradinhos estavem todos no total. 

Observar a disposição das contagens em diagonal
Se poucas células presentes basta contá-las em linha reta, até também mais ou menos 400 células.
Observação: Quando as algas estiverem sofrendo mitose considere uma só espécie.

Após a contagem fazer os seguintes cálculos:

Total de células contadas dividido pela quantidade de quadrinhos = X
X vezes 80.000 (confira as informações abaixo quanto a esse número) = Y (sendo Y a quantidade de Células por ml)

Comentários

A câmara de Fuchs Rosenthal é um aprelho chamada Hemocitômetro que consiste numa lâmina grossa de vidro o´ptico especial de alta transparência. As áreas de Conatgem tem Forma de H. Os hemocitômetros mais usados para contagem de algas é o de Neubauer e Fuchs Rosenthal.
O hemocitômetro de Rosenthal possui 16 quadrados de 1.0 mm ( área de 1.0 mílimetro quadrado), cada quadrado possui 16 subdivisões menores, o que no total dar-se 256 quadradinhos. A câmara possui 0.2 mm de profundidade e volume total de 3.2 milímetros cúbicos.

Camara de contagem
Ao fazer a contagem deve-se considerar o seguinte:

Conta-se somente os quadrados grandes sendo que para cada quadrado contado o valor a ser multiplicado será:

Se 16 quadrdos contados = 310
Se 08 quadrados contados = 625
Se 04 quadrados contados = 1.250
Se 01 quadrados contados = 5.000
Se 1/2 quadrados contados = 10.000 ( equivale 8 subdivisões)
Se 1/8quadrados contados = 40.000 (equivale 2 subdivisões)
Se 1/16 quadrados contados = 80.000 (equivale 1 subdivisão)

Considera-se também as células contidas nas bordas de cada quadrado. Observe a imagem:

Os métodos de concentração mais usados para preparar a amostra é a centrifugação e a sedimentação. Quando em microscópio comum usa-se centrifugação, quando em microscópio invertido usa-se a sedimentação. Considerando que a sedimentação é a mais recomendada uma vez que não altera e nem rompi as células a serem observadas.
Leia Mais ››

Como Coletar MICROALGAS ?

Exitem diversos processos para coletar microalgas, nesta postagem deixarei um relatório bem detalhado de como um limnólogo deve proceder em campo no momento de coletar seu material de trabalho.


Amostra Quantitativa:

Muito usado em amostra quantitativas, pois o limnológo poderá mensurar a quantidade de algas com a quantidade de água. Neste processo deve-se passar um frasco entre florações de algas visivéis ou até mesmo na agua límpida (Maior dificuldade em encontrar alga na análise), enchendo o frasco pela metade. Ao colocar o frasco deixá-lo pelo menos 20 cm abaixo da coluna de água. É importante lavar de quatro a cinco vezes o frasco de vidro ou plástico na mesma água do reservatório, rio ou lago antes de usá-lo, isso para retirar o álcoli natural do frasco.
Quando a coleta for em florações a agua deve ser coletada na superfície e apenas na nata superficial. Coloca-se a amostra num frasco de 5 litros que deve ser refrigerado até o laboratório.

É importante lembrar que em amostras quantitativas é necessário usar amostradores do tipo Kemmerer, Juday e Van Dorn.

Amostrador Van DOrn

Amostrador Kemmerer

Amostra Qualitativa:
Neste tipo de amostragem é importante usar um rede de plâncton. (veja Imagem abaixo) Passa-se sucessivamente a rede na água onde as algas vão se concentrando nas fibras e no frasco que fica truncado no final da rede de plânctons.

A rede de malha de plancton ideal para cianobactérias é a de 20 micromêtros. Existem no mercado redes de 5, 10 a ate 50 micromêtros.

Rede de coleta plâncton
A amostragem em rede pode ser:
Amostragem horizontal: Quando a muito vento ou correnteza.
Amostragem vertical: quando deseja-se analisar toda a coluna d'água.

Amostra Perifítica:
Neste tipo de amostragem deve-se coletar a alga juntamente com todo o seu substrato e levar em caixinhas para o laboratório. Caixas de fósforos são boms exemplos de caixinhas.

Amostra de algas arborícolas:
Para tanto deve-se com um canivete cortar o material contendo a alga levando-os em caixas para o laboratório. A "casca" da arvoré deve ser retirada junto.

Lagoa com florações de algas verdes
Referências bibliográficas:

Célia L. Sant'Anna, et al. Manual Ilustrado para identificação e contagem de cianobactérias planctônicas de águas continentais brasileiras.Rio de Janeiro: Interciência; São Paulo: Sociedade Brasileira de Ficologia - SBFic, 2006.

BICUDO, Carlos E. de M.; MENEZES, Mariângela. Gênero de algas de águas continentais do Brasil - Chave para identificação e descrições. Segunda Edição - São Carlos: RiMa, 2006.
Leia Mais ››

Cianobactérias - Phycology de Robert Edward Lee - Parte 1

Deixo nesta postagem a importante tradução do capítulo 2 do livro Phycology de Robert Edward Lee





Cianobactérias

As cianofíceas ou algas azuis-verdes, são chamadas hoje de Cianobactérias (Bactérias verdes-azuis). O termo cianobactéria advém por serem algas procariotas comparado-as as demais que são eucariotas. Por 25 anos pensavam-se que estes seres teriam aproximadamente 3.5 bilhões de anos. Isso baseado em estudos de microfósseis, observando a dificuldade de indentificar tais organismos por serem muito pequenos. Apareceu agora uma seleção de investigadores de espécimes que tratam do assunto, havendo muitas reinvindicações de ficologistas quanto a aceitação da idade das cianobactérias. Baseado-se em trabalhos atuais o tempo hoje aceito de evolução e de aproximadamente 2.78 bilhoes de anos. (Buick, 1992; Brasier et al., 2002; Dalton, 2002)



As cianobactérias possuem clorofila a (algumas também clorofila b ou d), ficobiliproteínas, glicogênio como produto de reserva, e parede celular formada de amino-açucares e aminoácidos.

Por algum tempo, a ocorrência de clorofila b na parede de cianobactérias era usada como critéro para separar o lugar e o grupo dos organismos, os Prochlorophyita. O moderno sistema de sequenciamento de ácido nucleicos, no entanto, mostrou que a clorofila b envolve um tempo inferior aos da cianobacterias e o termo Prochrophyta foi descartado.

Morfologia

São seres morfologicamente simples, unicelulares de vida livre e envolvidos por um envelope mucilaginoso. Na sua evolução resultou-se a formação de uma fileira de células chamadas TRICOMA. Quando o tricoma tem um revestimento é chamado de Filamento. Há possibilidade de haver mais de um tricoma num filamento. Há muitos talus de ramificação num filamento. A maioria dos filamentos ramificados são uniseriados (compostos de um fileira de células) ou multisseriados ( compostos por mais fileiras).

Parede celular e Deslizamento

A parede celular das cianobactérias é basicamente um exemplo de parede celular Gram -. A camada externa de peptideoglicana forma a membrana celular.
A peptideoglicana é um enorme polímero composto de dois açucares derivados, sendo:
N-acetilglucosamineo e N -acetil murâmico, e diferentes tipos de aminoácidos.
Do lado de fora da peptideoglicana há um espaço periplasmático, provavelmente abastecido por redes soltas de fibras de peptideoglicano. há outras membranas externas no espaço periplasmático.
Algumas cianobactérias são capazes de deslizar, isto é, movimento ativo de alguns organismo em meio sólido onde não há nenhum organismo que os ajudem. O deslizamento é um movimento uniforme ( até 600 Mm s-1 em Oscillatoria) em direção paralela a um longo eixo de células e onde ocasionalmente podem ser interrompidas por direções reversas. O deslizamento é acompanhado por um constante secreção de limo que é deixado para trás como um reastro mucilaginoso. Algumas cainobacterias (Phormidium, Oscillatoria) possuem rotação durante o deslizamento, enquanto outras não possuem rotação ( Anabaena).
A parede celular de bactérias deslizantes têm duas camadas adicionais externas. A camada externa (S-layer) e uma camada de fibras semelhantes a pelos. Esta última são ultraperiféricas e compostas de gçlicoproteínas de bastonetes chamadas de OSCILLIN.
Quando a parede celular não possui capacidade de deslizamento esta contém proros juncionais de 15 nanômetros de diâmetro e irradia para fora do citoplasma num ângulo de aproximadamente 30-40 º relativo ao plano de cada septo.
O número de fileiras de oros juncionais em torno de cada lado ds sptos varia por um anel de circunferência em Phormidium e por vários poros em cinto em torno de esptos em Anabaena. Os poros justapostos tem 70-80 nanômetros ao longo de sua extensão totalizando múltiplas camadas na parede celular. Os poros são compostos de uma base titular e um poro exterior complexo.

O deslizamento ocrre por uma secreção de limo através de um poro juncional circunferente no lado de um septo. O limo passa em torno de fibras de Oscillin da camada externa da parede celular e em um substrato adjacente, propiciando o movimento do filamento a frente. A orientação das fibras de Oscillin das camadas externas detremina-se pelos filamentos rotativos durante o deslizamento. Em Anabaena, as fibras de oscillin tem movimento rotacional em sentido horário, enquanto em Lyugbya aeruginosa tem moviemnto em sentido Anti-horário, isso durante o deslizamento. Em Phormidium as fibras de oscillin não são espirais e não tem rotação.
O arranjamento de fibras em bastonetes serve portanto como um parafuso onde o limo passa por toda a superfície da alga. O deslizamento deixa de ocorre quando o limo para de sair do anel do poro juncional que fica ao lado do septo e quando o limo começa a sair do poro juncional em qualquer outro lado do septo.

Esta postagem continua....
Leia Mais ››

Estudos Laboratoriais de Acúmulo e Toxicidade de Arsênio em Eichhornia crassipes e Salvinia auriculata

F. P. GUIMARÃES,* C. Q. GOMES, A. B. S. MAGALHÃES, T. V. FREITAS, J. A. OLIVEIRA & R. AGUIAR


Departamento de Biologia Vegetal, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Brasil

A avaliação dos efeitos tóxicos do arsênio (As) e a potencialidade de tolerância de Eichhornia crassipes e Salvinia auriculata ante a este elemento é um importante passo na seleção de plantas a serem utilizadas como potenciais fitorremediadoras. Os indivíduos dessas espécies foram coletados em locais livres de contaminação, desinfetados, aclimatados e submetidos aos tratamentos com As na forma de arseniato de sódio nas concentrações: 0, 0,5, 2,5 e 5,0 mg.L–1. Após sete dias de exposição ao As, as plantas foram lavadas em solução de HCl 0,1N, separadas em raiz e parte aérea, secadas, pesadas e digeridas em água régia. A determinação do As absorvida pelas plantas foi feita por espectrometria de emissão em plasma-ICP. Os resultados indicaram que S. auriculata acumulou mais As, apresentando necroses marginais nas folhas, enquanto E. crassipes não apresentou nenhuma alteração morfológica visível. A absorção de As pelas plantas aumentou proporcionalmente com a concentração em solução, sendo que S. auriculata foi mais sensível. Esse padrão foi observado tanto para raízes quanto para as folhas nas duas espécies, sendo o acúmulo maior nas raízes. No tratamento de 5 mgL–1 , S. auriculata acumulou uma média de 146,66 ∝g g–1 matéria seca de raiz e E. crassipes acumulou em média 56,29 ∝g g–1 matéria seca de raiz. Provavelmente, o maior acúmulo de As nessa concentração se deve à maior disponibilidade do elemento e à maior proporção arsênio/fosfato na solução, visto que o processo de absorção do arseniato é competitivo com o fosfato. Foram observados, ao longo do experimento, que as plantas-mãe de S. auriculata, mesmo tendo os tecidos danificados, foram capazes de emitir plantas-filhas morfologicamente sadias. Sugere-se que esse mecanismo de tolerância possa estar relacionado a algum processo que impeça a translocação do arsênio para as plantas-filhas ou a um processo de aclimatação à poluição.

Palavras-chave: arsênio, toxicidade, acúmulo, Salvinia auriculata, Eichhornia crassipes.

Artigo completo: clique aqui
Leia Mais ››

Introdução à Biogeografia

Segundo Brown e Lomolino (2006) a Biogeografia é a ciência que:


Preocupa em documentar e compreender modelos espaciais de biodiversidade.
É o estudo da distribuição dos organismos, tanto no passado quanto no presente, e dos padrões de variação ocorridos na Terra, relacionados à quantidade e aos tipos de seres vivos.
Estudo dos seres vivos no contexto temporal e espacial.

A ciência pode ser caracterizada por perguntas, tais como:

  • Por que há tantos seres vivos?
  • Como e por que uma espécie ou um grupo taxônomico superior está(ão) ocupando a presente área de ocorrência?
  • O que possibilita uma espécie a viver onde se encontra e o que impossibilita a colonizar outra área?
  • Qual o papel do clima, solo, topografia, e interações com outros organismos limitando a distribuição de uma espécie?
  • Como diferentes tipos de organismos são substituídos por outros com as alterações nos sítios?
  • Como dada espécie ficou restrita a uma determinada área de ocorrência?
  • Quais são as espécies aparentadas e onde são encontradas? Em que local vive seus ancentrais?
  • Como eventos históricos, tais como, a deriva continental e as glaciações no Pleistoceno afetaram a distribuição das espécies?
  • Por que há muito mais espécies nos trópicos do que em latitudes temperadas ou árticas? Como ilhas oceânicas isoladas são colonizadas e por que há quase sempre um número reduzido de espécies em ilhas do que nos mesmos tipos de habitats no continente?
  • Como uma espécie se limitou a seu espaço natural?
A História da Biogeografia

A história da Biogeografia pode ser dividida em 3 períodos, marcados por rupturas conceituais:

1 - Período Clássico (1760-1860) – Este período ficou caracterizado pela publicação de vários volumes sobre história natural, publicadas entre 1749 e 1804, por Georges-Louis Leclerc, Comte de Buffon (1707-1788).

2 - Período Wallaciano (1860-1960) – Alfred Wallace (1823-1913), contemporâneo de Darwin, utilizou a teoria evolucionária para explicar endemismos e regiões biogeográficas.

3 - Período Moderno (início em cerca de 1960 com o redescobrimento da moderna teoria da deriva continental/placas tectônicas). De acordo com a teoria das placas tectônicas, as maiores características geológicas são instáveis e a moderna explicação biogeográfica sugere que a vida na Terra tenha evoluído com parte da evolução da geografia da Terra.

A concepção moderna de Biogeografia baseia-se na premissa de que:

“a evolução da vida ocorreu concomitantemente à evolução geográfica da Terra”

Cientistas importantes na história da Biogeografia:

Aristóteles: um dos mais antigos a indagar-se sobre a questão; De onde veio a vida, e como se diversificou e se espalhou através do globo?


Figura 1: Carolus Linnaeus
Carolus Linnaeus ( 1707-1778 - Figura 1): Supôs que a vida tinha se originado, ou sobrevivido a dilúvio bíblico, ao longo das encostas do Monte Ararat, uma alta montanha próxima à fronteira da Turquia e Armênia onde se diz que a arca de Nóe aportou (Figura 2). Á medida que se subia na montanha, os distintos ambientes iam se sucedendo, desde os desertos até as tundras alpinas. Assim cada uma dessas zonas abrigava um conjunto distinto de espécies, cada uma imutável, mas perfeitamente adaptável àquele ambiente. Uma vez que o dilúvio recuou, essas espécies migraram da base da montanha e se espalharam, colonizando seus respectivos ambientes em diferentes regiões do globo. ( (Brown e Lomolino,2006. pg 14-15).




Figura 2: Monte Ararat, atualmente próximo à fronteira da Turquia e Armênia.

Figura 3: Buffon
Buffon (1707 - 1788 - Figura 3)
: Seguidor de Lineu mas contrariou sua explicação primeiro a dizer que: "diferentes porções do globo , mesmo aquelas com condições climáticas e ambientais semelhantes, eram comumente habitadas por tipos distintos de animais e plantas.Os trópicos, em particular, continham uma grande diversidade de organismos incomuns." Segundo , raciocinou que a visão de Lineu exigia que as espécies migrassem através de habitats inóspitos depois do dilúvio, como estas eram imutáveis sua expansão teria sido bloqueada por barreiras.Assim como, por exemplo, espécies adaptadas a florestas de montanhas teriam migrado primeiro pelo deserto pra depois chegar nas florestas decíduas. Então Buffon acreditava que a vida se originou numa grande massa continental no extremo norte, num período anterior onde as condições climáticas eram mais uniformes. ( (Brown e Lomolino,2006. pg 15-16).


Buffon examinou as espécies de mamíferos do Velho Mundo conhecidas na época e mostrou que a maioria delas não possuía correspondentes na América, isto é, eram espécies exclusivas do Velho Mundo. A partir de suas descobertas foi formulada a Lei de Buffon, segundo a qual diferentes regiões do globo, apesar de compartilharem as mesmas condições, são habitadas por diferentes espécies de animais e plantas. Os estudos de Buffon s
ugerem causas históricas para os padrões de distribuição, ou seja, ou o grupo de organismos surgiu naquela dada área ou veio de outro lugar. No primeiro caso, se for uma espécie, implica em dizer que a especiação ocorreu naquela área; no segundo caso, houve dispersão e conseqüente colonização. ( (Brown e Lomolino,2006. pg 15-16).


Figura 4: Forster

Johann Reinhold Forster (1729 - 1798 - Figura 4): Fez uma das primeiras deduções iniciais do que viria a ser chamado de biogeografia de ilhas e a teoria da diversidade das espécies. Ele notou que comunidades insulares possuíam menos espécies vegetais do que no continente, e que o número de espécies nas ilhas aumentava de acordo com recursos disponíveis. Também notou a tendência de diminuição da diversidade vegetal do equador aos pólos, um padrão que ele atribuiu à direções latitudinais de elevação da temperatura na superfície terrestre. ( (Brown e Lomolino,2006. pg 15-16).





Figura 5: Willdenow
Karl Willdenow ( 1765 - 1812 - Figura 5): Escreveu a maior síntese fitogeográfica. Descreveu as províncias florísticas da Europa e forneceu alternativas para explicar suas origens - contrariando a teoria de Lineu. Sugeriu que havia muitos outros lugares, como ponto de origem das espécies - montanhas que em tempos passados eram separados por mares. Cada um desses refúgios montanhenses era habitado por um conjunto distinto de vegetação local criada. Com o recuo do dilúvio, essa vegetação pode então se dispersar, formando assim, as regiões florísticas do mundo. Porém não foi ele considerado o pai da fitogeografia mas sim seu aluno Alexander von Humboldt. (Brown e Lomolino,2006. pg 15-16).




Figura 6: Humboldt
Alexander von Humboldt ( 1769 - 1859 - Figura 6): Pai da fitogeografia. Notou que o zoneamento florístico que Forster descreveu ao longo dos gradientes latitudinais também poderia ser observado em uma escala mais local ao longo de gradientes altimétricos. Percebeu que mesmo no interior das regiões, as plantas estavam distribuídas em zonas de altitude, ou cinturões florísticos, variando de equivalentes equatoriais tropicais em baixas elevações até equivalentes boreais árticos nos topos.(Brown e Lomolino,2006. pg 15-16).



Figura 7: Candolle
Augustin P. Candolle ( 1778 - 1841 - Figura 7): Adicionou que os organismos não são somente influenciados pela luz, calor e água, como também competem por esses recursos. Enfatizou a distinção entre províncias bióticas ou regiões e habitats locais. Adicionou nas observações de Fosters que enquanto o número das espécies é em maioria grandemente influenciado pela área insular, outros fatores, como a idade da ilha, vulcanismos, clima e insolação também influenciam a diversidade florística dentro de uma ilha. Foi um dos primeiros a escrever sobre a competição e a luta pela existência, um tema que viria a ser central para o desenvolvimento da teoria evolutiva e ecológica. (Brown e Lomolino, 2006. pg 15-17).



Figura 8: Lyeel


Charles Lyeel ( 1797 - 1875 - Figura 8 ): considerado o pai da Geologia, concluiu junto com Adolphe Brongniart (1801 - 1876) pai da Paleobotânica, que o clima da Terra era altamente mutável. Ambos usaram o registro para deduzir as condições de climas passados. Descobriram que muitas formas de vida, hoje adaptadas a clima tropicais, habitaram as atuais regiões temperadas do norte da Europa. Lyell também percebeu que o nível do mar também mudou e que o soerguimento e a erosão das montanhas alteraram a superfície da Terra. sendo para ele, essa a explicação plausível para a presença de fósseis marinhos nos topos das montanhas. Também forneceu evidências para o processo de extinção. (Brown e Lomolino,2006. pg 16-19).





Os Quatro cientista Britânicos:
Figura 9 - Os quatro cientistas Britânicos: Darwin, Hooker, Sclater e Walllace, da esquerda para direita.
Talvez os mais proeminentes naturalistas do século XIX tenham sido quatro cientistas britânicos (Figura 9): Darwin, Hooker, Sclater e Walllace. São os mais responsáveis pelos avanços em Biogeografia e Biologia Evolutiva.

Charles Darwin (1809 - 1882): Percebeu que o isolamento geográfico facilita a variação dentro e entre populações. Desenvolveu sua Teoria da Evolução, considerando a seleção natural como o principal mecanismo através do qual novas formas de vida se originavam, e ainda se origina. Essa teoria se classifica como um dos mais importantes avanços científicos de todos os tempos e está intrinsecamente relacionada a todos os aspectos da biogeografia. (Brown e Lomolino,2006. pg 19-25).

Foseph Dalton Hooker ( 1817 - 1911): Considerado o fundador da biogeografia histórica. Hooker compartilhou com Darwin suas ideias sobre distribuição geográfica das plantas e foi um dos poucos a encorajar Darwin a continuar trabalhando, e mais tarde publicar, A origem das espécies. Hooke afirmava que, na maioria das vezes, a dispersão a longa distância era uma explicação insuficiente para as distribuições das espécies. Ele argumentou que os padrões biogeográficos e a peculiaridade da flora do Hemisfério Sul não eram compatíveis com a hipóteses dispersionista de Darwin, ao contrário, acreditava na hipótese de todos serem membros de uma flora extensa e mais contínua de terra... e que foi separada por fatores geológicos e climáticos, um dos princípios propostos por ele da biogeografia vicariante. (Brown e Lomolino,2006. pg 19-25).

Philip Lutley Sclater (1819 - 1913): Foi um grande amigo de Darwin e um famoso ornitologista. Ele propôs um esquema que dividia a Terra em regiões biogeográficas (Figura 10) que iriam refletir tanto na fauna quanto na flora o que diferenciou sua divisão dos outros cientistas que privilegiavam fatores arbitrários como longitude e latitude. Baseou seu esquema de divisão num grupo que conhecia bem, as aves. (Brown e Lomolino,2006. pg 19-25).


Figura 10 - As seis regiões biogeográficas prpostas por Sclater.

Alfred Russel Wallace ( 1823 - 1913): Considerado o pai da Zoogeografia. Desenvolveu muitos dos conceitos básicos e princípios da área, combinando a compreensão de outros conceitos com suas próprias experiências como colecionador e suas teoria da evolução através da seleção natural. Foi a primeira pessoa a analisar regiões de fauna com base nas distribuições de múltiplos grupos de animais terrestres. Desenvolveu um mapa detalhado e muito preciso das regiões biogeográficas da Terra. Uma contribuição distintiva original foi sua observação de uma brusca lacuna na fauna entre as ilhas de Bali e Lombok nas Indias Orientais, onde muitas espécies do sudeste da Ásia alcançam seu limite distributivo e são substituídas por formas da Astralásia. Essa fenda é chamada de a linha de Wallace (Figura 11). (Brown e Lomolino,2006. pg 19-25).



Figura 11 - Linha de Wallace



Outras contribuições no século XIX
outros cientistas também procuravam e interpretavam importantes padrões em dados distribucionais. Mais do que considerar somente nomes e números de espécies, alguns desses biogeógrafos pioneiros começaram a analisar a variação geográfica nas características de indivíduos e populações.


C. L. Gloger (1833): famosa Regra de Gloger afirma que, dentro de uma espécie, os indivíduos de habitats mais úmidos tendem a ter uma cor mais escura do que os de habitats mais secos. como exemplo temos a distribuição da cor da pele na espécie humana (Figura 12). (Brown e Lomolino,2006. pg 27)

Figura 12 - Mapa de distribuição da cor de pele na espécie humana.


C. Bergmann (1847): Afirma na sua regra conhecida como Regra de Bergmann que em invertebrados endotérmicos as raças de climas mais frios tendem a apresentar um tamanho corporal maior e, consequentemente, uma menor relação superfície-volume, em comparação às raças da mesma espécie que habitam climas mais quentes. A explicação para este padrão era de que uma relação mais baixa entre a área da superfície e o volume corporal conservaria o corpo quente em ambientes frios e, inversamente, menor porte e uma área superficial relativamente grande, facilitaria a dispersão do calor em regiões quentes. (Brown e Lomolino,2006. pg 27-28).




Figura 13 - Regra de Bergmann

J. A. Allen ( 1878): construiu a Regra de Allen, postula que entre espécies endotérmicas, os membros e outras extremidades do corpo são menores e mais compactas em indivíduos que vivem em climas mais frios: pássaros e mamíferos de regiões polares tendem a ser robustos e com membros menores. (Brown e Lomolino,2006. pg 28).

Referências Bibliográficas:
Jame H. Brown & Mark V. Lomolino, 2006. Biogeografia 2ªed. rev. e ampl 691p. FUNPEC, Ribeirão Preto.
Aula professor José Pires da UFMG na disciplina obrigatória Biogeografia no programa de mestrado e doutorado.



Fonte das figuras:

Fig 1. http://montalvoeascinciasdonossotempo.blogspot.com/2010/09/monte-ararat-superficie-das-neves.html
Fig. 2. http://cr4.globalspec.com/PostImages/200705/Carolus_Linnaeus_BA6426C3-C281-147D 7FDB4FD76FC18741.jpg
Fig. 3. http://institucional.us.es/darwin09/buffon.jpg
Fig. 4. http://hbs.bishopmuseum.org/dipterists/images/forster-jr.gif
Fig. 5. http://lmo.wikipedia.org/wiki/Archivi:Karl_Ludwig_Willdenow.jpg
Fig. 6. http://fanzine2010.blogspot.com/
Fig 7. http://www.memo.fr/en/dossier.aspx?ID=672
Fig 8. adaptação
Fig. 9. http://taggart.glg.msu.edu/isb200/beagle.htm
Fig. 10. http://static.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/03/regioes-biogeograficas.jpg
Fig. 11. http://biogeografia-ufsm.blogspot.com/2010/06/introducao-biogeografia.html
Fig. 12. http://biologiaevolutiva.files.wordpress.com/2010/10/skin_color_map.png
Fig. 13. http://pt.scribd.com/doc/41050367/Regra-de-Bergmann-Resumo




Leia Mais ››

Aula completa de ECOLOGIA - Apostila e power point

Segue aula completa em power point super interativa e didática com todos os tópicos de ECOLOGIA. Deixo também uma apostila com anotações e atividades de Ecologia. 


Para baixá-la clique aqui



Para baixar a apostila clique aqui


Planejamento pedagógico
conforme CBC de Biologia


Tópicos

- Introdução à Ecologia
- Conceitos básicos de Ecologia
- Cadeias e Teias alimentares
- Relações Ecológicas entre os seres vivos
- Sucessão Ecológica
- Os Biomas brasileiros
- Os seis maiores Biomas Mundiais
- Humanidade e Ambiente

HABILIDADES BÁSICAS
  • Reconhecer que a fotossíntese como fonte primária de biomassa.
  • Identificar o Sol como fonte primária de energia.
  • Analisar cadeias e teias alimentares e reconhecer a existência de fluxo energia e ciclo dos materiais.
  • Traçar o percurso dos produtos da fotossíntese em uma cadeia alimentar.
  • Identificar algumas espécies ameaçadas em ecossistemas brasileiros.
  • Relacionar a densidade e o crescimento da população com os padrões de produção e consumo e com a devastação ambiental provocada pela poluição do ar, água e solo e extinção de espécies.



Leia Mais ››

Ecologia de comunidades- artigo sobre competição

Confira um interessante artigos sobre competição entre abelhas em três espécies de plantas sendo uma delas, uma exótica.

Para baixar o artigo completo clique aqui
Mimulus ringens reproductive success

Para baixar a apresentação, em slides, deste artigo clique aqui
Leia Mais ››

Tradução do Livro Phycology de Robert Edward Lee - Parte 2

Deixo nesta postagem a importante tradução do capítulo 2 do livro Phycology de Robert Edward Lee



Pili e contração de cianobactérias

Pilis são apêndices protéicos que são projetados na superficie de cianobatérias. Há dois tipos de pilis na cianocactéria Synechocystis. A célula é coberta uniformemente por uma camada de pili fina que é como uma escova com uma média de 3-4 nanômetros de diâmetro e 1 micrômetro de comprimento. Algumas células também possuem espessura flexível com um diãmetro de 6-8 nanômetros e comprimento de 4-5 Micrômetros que fornecem uma maior conxão à celula. O pili é composto de 500 a 1000 unidades de poliproténas denominadas pilin. Cada unidade de pilin consite de 145 a 170 aminoácidos. A molécula de pilin é similar aos oscilins que estão envolvidos no deslizamento de cianobactérias. Synechocystis é capaz demover em sua superfície até 1 a 2 Micrometros-1 usando um mecanismo chamado Contração que utiliza mudanças nas configuraçãoes do pili. O pili provavelmente movimenta seu corpo celular ao longo de sua superfície por um processo reiterativo de extensão do pili, com adesão e retração.


Synechocystis possui ambas exibições de prototaxis tanto positiva quanto negativa em ondas azul livre ( 450 nanõmetros em comprimento de onda) mas não em vermelho ou vermelho extremo livre. Ondas azuis livres estimulam a produção do ciclo de adenosina monofosfato (cAMP), segundo mensageiro comum em sistemas biologicos.

Bainhas

As bainhas (capsulas ou substâncias poliméricas extracelulares) são compostas de mucilagem e um grande montante de celulose que é comumente presente em cianobactérias. As bainhas protetoras das células são deslizantes. O crescimento ativo aparece necessariamente na formação de bainhas, um fato que poderia explicar em alguns momentos o pobre desenvolvimento em torno de esporos e acinetos. As bainhas de Gloeothece sp. são compostas de polissacarideos com açucar neutro e acido urônico incluindo galactose, glucose, manose, ranose, 2-0 metil-D-xilose, glucarônico e ácido glucarônico. As bainhas de Gloeeothece contém somente 2% de proteínas e traços de ácidos graxos e fosfato. A aplicação comercial de cianobcatérias EPS tem sido revisadas por Philippis e Vincenzini ( 1998). As bainhas são frequentemente coloridas, bainhas vermelhas são encontradas em algas de solos altamente ácidos e bainhas azuis são encontradas em algas de solos básicos (PH base). Bainhas amarelas e marrons são comumente encontradas em habitats altamente salobros, paticularmente depois de secas.
As bainhas não possuem nanquim assim a maneira mais fácil de visualiza-la é colocando uma pequena quantidade de tinta nanquim na água. A produção de bainha depende das condições ambientais do meio. A escasses de CO2 resulta em cessão da produção de bainhas e liberação das bainhas. Em excesso a fixação de carbono resulta em formação de bainhas.

Estrutura protoplasmática

Muitas estruturas protoplásmáticas encontradas em bactérias ocorrem em cianobactérias. No centro proptoplasmático há fibras circulares de DNA que não são associadas com proteínas básicas.(histonas). O montante de DNA em cianobactérias unicelulares varia de 1.6 x 109 a 8.6 x 109 daltons. Tem genoma similar ao tamanho de uma bactéria ( 1.0 x 109 a 3.6 x 109 daltons) e largura compara ao tamanho do genoma de em micoplasma ( 0.4 x 109 a 0.5 x 109 daltons). O protoplasma periférico é composto principalmente de tilacóides e suas estruturas associadas, as ficobilissomas ( dentro dos tilacóides contém as ficobiliproteínas) e grãnulos de glicog~enio. Os 70s de ribossomos são dipersos em alta densidade no centro da região celular em torno do nucleoplasma.

Leia Mais ››

Vale a pena Conferir!

O que você está procurando no O melhor da Biologia? Digite aqui:

Confira!

Este blog é um trabalho voluntário e apaixonado que desenvolvo de forma complementar, desde de 2009, ao meu trabalho como docente e pesquisadora.

Fazer este espaço de educação e ciências se tornou um hobby e uma contínua fonte de capacitação profissional.

Todo material existente aqui é para ser usado por todos os professores e alunos que desejarem. Não havendo nenhum custo financeiro.

Fernanda Aires Guedes Ferreira

Deixe aqui seu comentário.